terça-feira, agosto 30, 2005

Universo paralelo

Dançamos uma valsa de saudades...
Nem acredito que te tive finalmente nos meus braços...
O mundo criou um universo paralelo para nos amarmos...

segunda-feira, agosto 29, 2005

Cronica da distancia

Lembranças que me fazem sorrir: a tua cara de espanto, de olhos abertos e surpreendidos, o teu sorriso. Sorrio ao lembrar mas doi. Estar longe de quem se ama aproxima-nos da essencia desse amor, mas quando nos lembra que esse amor é tao profundo, sentimos saudades imensas.

segunda-feira, agosto 22, 2005

O mundo que nos foge...

Guardarei com carinho estas linhas:
«Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho: Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge.» (Al Berto, Lunário)
Palavras do meu amor por ti que descubro em toda a parte...

Esperas por mim?...

Espera por mim... Independentemente dos motivos... A nossa estória assenta sobre um manto de impossíveis gestos, nunca pedimos um motivo, nunca cobramos mais do que o possível dadas as circunstâncias... Peço-te, espera por mim... Sabes bem que o lugar dos nossos sonhos nem sempre coabita com este espaço e este tempo... Mas é neste mundo que nos temos e nos amamos... Pertenço-te nessa dimensão, procuro-te e escondo-me do mundo nos teus braços...
Esperas por mim?...

sábado, agosto 20, 2005

Medo... Como explicar-te?...

Mas que solidão esta...
Tenebrosos os ruídos deste quarto...
A negrura dos sentidos enaltece o pânico onde me arrisco... Medo? Como explicar-te?... Ameaço-te com uma imagem distorcida, tal é este fundo negro onde me esqueço de ser amada, ameaço-te com excessos que sei que te afastarão... Mas não concebo a ilusão, e o caso é que não vislumbro nos meus olhos nada que te possa fazer sonhar... Ou antes, vejo-me imensa e terna, obcessiva e intemporal guiando-te os passos pelo meu mundo... Tu podias pertencer-lhe e não sabes que o desejo... Mas este mundo afasta-me e o teu mundo atrai-te num sentido onde sei que, ainda que me esforce, jamais habitarei... E não pretendo embaraçar-te... Jamais o faria... Encantas-te com a simplicidade, mas alegas e insistes numa mudança repentina, então diz-me, o que te seduz em mim? Pretendes moldar-me num esboço desse mundo que alcanças a cada passo?
Medo, sim, muito... E tu só desejas proteger-me... Mas a intensidade da tua voz é convincente e entranha-se mais cedo do que previra... Mas ninguém prevê a vida... Ainda assim, assusto-me e remeto-me à distância e congelo o futuro, sonhando que um dia, quem sabe, ainda nos reste quebrar o muro...

segunda-feira, agosto 15, 2005

Enquanto falo contigo...

Escrevo enquanto falo contigo... Os meus dedos destilam mel por ouvirem a tua voz... Soubesses tu como te amo...

Excerto de "Lunário" (Al Berto)

«Antes de partires, Nému, talvez ainda não seja tarde para começares a regressar. Estou sozinho, ardo na memória das noites em que não te conhecia.(...)Aliso as tuas pálpebras durante as noites de vigia e sei que uma vida anterior à minha presença as feriu. No entanto, sinto que és capaz de olhar-me como se eu contemplasse o mar. De redto os dias acumulam-se uns sobre os outros, iguais, sob o negro esplendor do sol. E latejamos, além, onde nos perdemos para sempre.
As tuas mãos vestiram as minhas, fizeram-nas voar de sedução em sedução.(...)
Na boca reacendo uma navalha de lume para sufocar a solidão, e as palavras que já nada podem revelar, nem ajudar.
Mas se um dia voltares, Nému, acorda-me, como inesperadamente me acordaste uma noite. Não me deixes dormir mais, desperta-me e tudo se iluminará num gesto, num sorriso teu. Talvez não seja tarde ainda para começarmos a regressar um ao outro. Basta beber o mel que sempre bebemos no sexo um do outro, e de novo sentir o turbilhão de alegria que nos despertava a meio da noite para o amor.(...)
Regressa e oferece-te à preguiça triste de quem continua aqui vivo, sorvendo a espiral da sua própria ausência.
Regressa, peço-te, mesmo antes de partires. Regressa à voracidade do desejo, e à incendiada paixão dos nocturnos tigres...»

Urgente amar-te

Seria urgente sorrir-te, boiar sobre os teus olhos e despir-te...
Seria urgente roubar-te, amar-te intensamente... Jamais deixar-te...

Excerto de "A Casa do Incesto" (Anais Nin)

«As tuas mentiras, não são mentiras, Sabina. São flechas lançadas para fora da tua órbita pela força da tua fantasia. Para alimentar a ilusão. Para destruir a realidade.
Vou ajudar-te: Sou eu quem inventará para ti as mentiras e com elas iremos atravessar o mundo.
Atrás das nossas mentiras desenrolo o fio de ouro de Ariana- porque de todas as alegrias a maior é a de voltar pelo percurso das mentiras, chegar nocamente ao ponto de partida e dormir uma vez por ano livre de todas as estruturas de superfície.»

Regresso

"Domingo à noite quero-te só para mim..."
Mas tu tens-me sempre inteira só para ti, tens-me eterna e profunda, vulcânica e absoluta, lutando contra a distância e a loucura...
Ardes-me no silêncio, no vácuo, no poço onde me oculto para evitar todo este incêndio...
Anseio o teu e o meu regresso, a tua voz, os teus e os meus gemidos como se nada do que vivo fizesse sentido sem ser contigo...
O tempo desfaz-se na tua ausência e com ele desfazem-se também os dias coloridos e as noites mágicas onde me esqueço do mundo, à tua espera...
Tenho-te visto tantas e tantas vezes à sombra do meu corpo, as tuas mãos sedentas que me esmagam de assombro, a tua boca líquida percorrendo-me no sono...
Sonho e eis que habito nos teus lábios de mel enquanto me escondo nos teus braços para nascer no teu ventre, onde este fogo é sempre novo...
Regressar ao teu mundo...
Devolver-me a mim mesma... Quando estás em mim e eu contigo sinto-me plena de sentido, sinto-me inteira...
"Tu não sabes que desprezo o mundo todo quando estou contigo?"
Tu não sabes que a distância é já o espaço que mais preciso?...

Cromáticamente falando

Aquele verde ainda me põe fora de mim, ainda que seja só memória.

Apontamento

A última vez que fiz uma directa à frente do computador foi com a L.

Life in a bubble

Ainda bem que vou mudar de ares durante um tempo. Preciso de refugio. E só existem dois refugios possiveis para mim: um é fugir daqui. O outro iria magoar alguém.

domingo, agosto 14, 2005

Este Post Não Devia Estar Aqui

Isto não devia ser escrito.

Mas tem de ser. É verdade. Tenho saudades. Tenho saudades de quando conseguia fugir de tudo, estando contigo. De como me esquecia de todos os problemas estando contigo. Daquela bolha onde só nós cabíamos.

Mas como qualquer bolha, esta também rebentou. Desapareceste.
É estranho que sinta a tua falta. Ou talvez não. Desapareceste. E provavelmente tens razões para estar magoada.
Ultimamente o teu assunto tem vindo ao de cima, e é impossível não sentir saudades dos teus olhos.
E a coragem para te ligar?

quarta-feira, agosto 10, 2005

Ida Ao Cemitério

Confesso que estou nervoso. É a primeira vez que vou a um cemitério, também não era para menos. Nervoso não será, talvez, a melhor palavra. Talvez tenso descreva melhor o meu estado. Começo a ouvir música sacra na minha cabeça. Que coisa horrível! O que uma ida ao cemitério não sugere!
O que me incomoda nos cemitérios não são os mortos, que esses estão enterrados e não fazem mal a ninguém. O que me inquieta são as suas almas penadas que podem andar por ali a fazer não sei bem o quê.
Já estou menos tenso. Mas está um calor insuportável. Espero que debaixo da terra esteja mais fresco. Não estivesse eu morto e já suava por todos os poros.

O Muro

Muitos anos se haviam passado desde a construção do muro. Tantos que já ninguém na cidade era antigo o suficiente para saber a razão porque o tinham construído. Na verdade, já ninguém se perguntava porque havia um muro à volta da cidade. O mundo era aquilo. Acabava ali. Os habitantes da cidade olhavam para o céu, e imaginavam que lá, havia, algures, pessoas como eles. ora do muro, no entanto, as gentes, nunca especulavam sobre o que lá se passava, pensavam até que nada havia além dele.
Já tinha havido quem o tentasse deitar abaixo: inutilmente. Houve quem tentasse trepá-lo: também inutilmente. Demasiado forte, demasiado alto. E, com o tempo, as pessoas foram-se resignando, e aceitaram o muro, como um facto consumado, como algo intransponível, insondável e incompreensível.
Na verdade toda a gente ali vivia sem provlemas por demais, para qu~e preocurpar-se com algo tão firmado e antigo que já ninguém se lembrava quando fora construído?

Do lado de fora um deus contemplava. Outro deus se aproximou:
- Que estás a fazer?
- Gosto de ver como os homens se comportam como formigas, riu-se o primeiro.

Sobre a Dualidade

Dia de luz difusa. Porém, eu ainda não o sei. Apesar dos olhos abertos, aidna não tenho a certeza se estou ou não acordado. Quase sempre, no momento de acordar, confundo o real e o sonho, misturo-os, e tenho medo. Nos meus sonhos, o absurdo impera, os cenários alteram-se com tanta rapidez que quando de repente vejo o meu quarto e os seus objectos assustadoramente imóveis, nunca sei se o que vejo é apenas um cenário novo na absurdidade do meu sonho, ou se, de facto, acordei. O que me vale é que passadas umas horas, o sonho se esvaiu quase por completo da minha memória, deixando só os seus traços gerais. Uns segundos mais tarde, consigo finalmente perceber que o meu quarto é o meu quarto, e não um cenário sonhado, e esta constatação, ela sim, é absurda.
Só um ou dois minutos mais tarde me apercebo do que me levou a acordar. A informação, ao que parece, fica retida e só quando tenho capacidade para a processar é que vem à tona.
Isto porque o telemóvel dá apenas três toques em sinal de mensagem, não mais, e esse tempo sonoro, já havia passado há muito.
A mensagem informa-me: Não estás vivo! O número não é de ninguém que conheça. De facto não estou. Mas é bizarro que um estranho me conheça tão bem.

26. 06. 05

sábado, agosto 06, 2005

Ausento-me por uns dias...

Sigo rumo ao sol e a uma tranquilidade que espero achar no meio da barafunda de Agosto, mas as coisas nem sempre são lógicas na vida...

Pequenos Excertos da Poesia de Américo Rodrigues

«...num silêncio de pétalas o sexo
sou criança nos teus braços de algas
tenho medo do mar do teu ventre
da enormidade do teu corpo»

«incendiaste o coração
das trevas ao silêncio
o arrepio que te há-de levar à loucura
Hás-de escrever um diário
límpido como o teu sexo
onde não durmam as aves
do mistério ante a aflição do olhar
penetrante até ao limite
do corpo
às suas grutas expostas»

«Profundamente nada sei de ti Mulher
da tua magem no fundo dos poços
Enrolo a cabeça no sentido da noite
Regresso ao sítio quente da ausência»

(Américo Rodrigues, Instante Exacto)

sexta-feira, agosto 05, 2005

A solidão presente

Há uma solidão que me abate, mas também conforta... Uma solidão que me protege, porém também se esquece que sou frágil e que desejo alcançar um universo onde não exista esta tristeza, esta frieza que encontro sempre nos olhos de quem me rodeia, de quem se atravessa no meu caminho sem poder ver as mesmas maravilhas que eu deslumbro...

«Dá-me o vento, às vezes, vontade de partir
e chego a cegar de tanto arder o sol
e troco os rumos certos por estrelas
azimutes ideais por fantasias
e acordo num discurso de camélias
e mordo a erva em prados proibidos
como um cavalo à solta que fugisse
ao tempo do saber insustentado
e parto sem freio na noite intensa
como se o futuro fosse uma palavra

e eu sem saber porquê que nunca soube
e se soubesse mesmo assim não saberia

depois magoo-me na selva repetida
e mergulho no oceano da loucura
e troco rumos certos por estrelas
azimutes ideais por fantasias
e descubro por bússolas e sextantes
ilhas, tempestades e tornados
caminhos inventados navegantes
e dou por mim voltando a casa como dantes
e volto aos teus dedos regressado
como se o dia iluminasse e o mar abrisse

e eu sem saber porquê que nunca soube
e se soubesse mesmo assim não saberia

e abraço em ti a ponte de viver
entre mim e o ritual e a vaidade
e enches-me de beijos e desmontas
essa cegueira que eu tenho de inventar a liberdade
ser eu é mais que ser é pertencer-te
e só há uma pessoa no mundo a saber disso
não dá para vos explicar
não dá para vos dizer
se eu fosse escultor eras invento
se eu acreditasse eras feitiço

e eu sem saber porquê que nunca soube
e se soubesse mesmo assim não merecia»

(Pedro Barroso, Feitiço in Crónicas da Violentíssima Ternura)

quarta-feira, agosto 03, 2005

Preciso...

Preciso da solidão, preciso de silêncio, preciso que me deixem tranquila num mundo só meu, onde só deixo entrar quem quero e onde não suporto uma permanência para além dos limites que estabeleço... Preciso de amor, mas também preciso de paz e tédio...

Sem palavras

Chamas-me misteriosa...
E pergunto-te porquê, quando nada faço para isso...
Dizes que o sou porque tenho um jeito lindo de ser e um mundo meu...
Sorrio...
Ás vezes não sei o que te responder...

A tua Papoilinha

Voltaste a inundar-me com a tua presença quando recebi por sms as palavras:
"Minha pequenina Papoilinha, saudades de ti..."
Quando penso que a tua magia se apaga, tu pareces adivinhar... E regressas, mesmo distante, com esse doce aroma que me entorpece os membros e me deixa petrificada na angústia de não saber o que fazer contigo...
Eu preciso sair dos teus braços... Eu preciso lutar para que seja possível vivermos serenos... Como eu tenho saudades...

terça-feira, agosto 02, 2005

Um abraço...

Hoje silenciaste a tua voz?... Estás bem?... Sinto que esse país imenso nos devora, sinto saudades e procuro evadir-me como posso para outros mundos... Mas, como sempre, sinto que o teu universo me suga para o seu buraco negro de onde não consigo nunca sair... Mas eu tenho de tentar, querido, eu tenho de tentar... As saudades que tenho de ti sufocam-me, quase matam... E não posso morrer por nós... Não posso cristalizar o meu corpo no teu... Mas não te deixo nunca...Sabes, precisava tanto de um abraço!!!....

Palavras para um Dom Quixote...

Foi tão bom encontrar-te ontem...
Mas existe sempre aquele medo já familiar que me persegue... Mas não sei como, consegues roubar-me sempre à tristeza, consegues roubar-me ao medo e à prisão de sempre...
Encantas-me...
A tua presença vem carregada de simbolismos, de coincidências... Um dia destes sei que ainda me irás raptar para a tua tão prometida serenata ao luar!!!... Onde quer que me encontre, pois da tua lua tu vês tudo...
Se eu fosse diferente... Se o medo não me envolvesse os sentidos, se fosse possível resgatares-me deste fosso... Disseste-me palavras lindas... E isso eu não esqueço...
E eu que pensava que já me odiavas, não contava com a tua reaproximação... Ou se contava com alguma coisa, era com o teu desprezo e raiva pela minha fuga precipitada...
Às vezes esqueço-me que és um cavaleiro... Um Dom Quixote cheio de magia que se apaixonou por uma Dulcineia inacessível... A Dulcineia imensa que te escapa pelos dedos e se escuda na distância e no silêncio... A tua Dulcineia cativa num outro encantamento, lutando por sobreviver...
Vejo-te lutar com todas as forças para te aproximares... Ao mesmo tempo que te finges indiferente, quando o orgulho te inflama...
Penso para mim... Qual de nós terá o coração mais secreto?...
(Hoje vivi todo o dia mergulhada na voz da Leslie Feist... Precisava expulsar fantasmas e o seu "Secret Heart" fez-me companhia... Obrigada por me teres dedicado essas palavras!!!)

A música com que iluminaste a noite de ontem...

«Secret heart
What are you made of
What are you so afraid of
Could it be
Three simple words
Or the fear of being overheard
What's wrong

Let her in on your secret heart

Secret Heart
Why so mysterious
Why so sacred
Why so serious
Maybe you're
Just acting tough
Maybe you're just not bad enough
What's wrong

Let her in on your secret heart

This very secret
That you're trying to conceal
Is the very same one
You're dying to reveal
Go tell her how you feel

Secret heart come out and share it
This loneliness, few can bear it
Could it have something to do with
Admitting that you just can't go through it alone

Let her in on your secret heart

This very secret
That you're trying to conceal
Is the very same one
That you're dying to reveal
Go tell her how you feel
This very secret
Go out and share it
This very secret»

(Leslie Feist, Secret Heart)

segunda-feira, agosto 01, 2005

Não posso amar-te...

Novamente na sombra...
Pergunto-me onde estarás?...
Mas como saber onde estás se eu mesma não sei onde estou?
Da minha mente espremida só restam pontos de interrogação e nenhuma saída...
Tu sabes que eu era capaz de virar as costas ao meu mundo para abraçar o teu contra um exército de calúnias, não sabes?... Mas sabes também que sou demasiado prudente para me resguardar de tamanho enterro, não pretendo que o mundo nos engula... É uma forma de te amar, sabes?... Não poder amar-te é uma forma de te amar, talvez ainda mais sóbria e intensa... Não te poder amar é a melhor forma de lutar pelo teu bem, lutar para que sejas feliz sem a dor de todas as angústias que teríamos que passar...
Não te posso amar, embora te traga presente a cada instante de vida que desfio, sonhando tantas vezes que te posso ter comigo... Como dizer que te amo, quando sei que pensas que tudo são delírios e palavras vãs que desafio?... Como abrir-te a alma e guiar-te por entre os meus tesouros, onde tudo são lágrimas e distâncias, em que não te vejo nem visito?...
- Eu sei que um dia tu vais partir...
Tu sabes disso desde o início e tens razão, por mais que me custe aceitá-lo, tens razão... Um dia a tua Papoilinha terá de partir, rasgada pela saudade, despedaçada por saber que deixa em ti o seu coração aflito, de tanto resistir ao amor e à dor de não te poder amar... A tua Papoilinha partirá um dia, guardando-te na esperança de ainda te encontrar, quando a tranquilidade nos deixar aproximar para vivermos de forma que o mundo não nos agrida nem repreenda... Quem me dera que pudessemos ambos encontrar os nossos caminhos, sem nos unirmos...