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ensaio. em saia.

com os olhos rasos de cansaço e do alcool tragado, peço que ma tragam de volta. meu corpo dormente da vodka e da saudade. e tudo em mim me parece errado. e nem sequer estou em frente ao espelho. estou cansado de me saber miserável, e de me saber sozinho sem o seu corpo como escudo protector. sim, quando me sugas inteiro, é como se me puxasses para dentro de ti. mas agora, fora de ti e demasiado dentro de mim, só me sei vazio. isto não é uma promessa, se eu soubesse prometer, prometia amar-te para sempre, mas a eternidade nem existe, e eu tenho medo de prometer e cumprir e que tu não queiras promessas dessas, e que eu não saiba ser forte o suficiente para te deixar. para te deixar ser feliz.