Pequenos Excertos da Poesia de Américo Rodrigues
«...num silêncio de pétalas o sexo
sou criança nos teus braços de algas
tenho medo do mar do teu ventre
da enormidade do teu corpo»
«incendiaste o coração
das trevas ao silêncio
o arrepio que te há-de levar à loucura
Hás-de escrever um diário
límpido como o teu sexo
onde não durmam as aves
do mistério ante a aflição do olhar
penetrante até ao limite
do corpo
às suas grutas expostas»
«Profundamente nada sei de ti Mulher
da tua magem no fundo dos poços
Enrolo a cabeça no sentido da noite
Regresso ao sítio quente da ausência»
(Américo Rodrigues, Instante Exacto)
sou criança nos teus braços de algas
tenho medo do mar do teu ventre
da enormidade do teu corpo»
«incendiaste o coração
das trevas ao silêncio
o arrepio que te há-de levar à loucura
Hás-de escrever um diário
límpido como o teu sexo
onde não durmam as aves
do mistério ante a aflição do olhar
penetrante até ao limite
do corpo
às suas grutas expostas»
«Profundamente nada sei de ti Mulher
da tua magem no fundo dos poços
Enrolo a cabeça no sentido da noite
Regresso ao sítio quente da ausência»
(Américo Rodrigues, Instante Exacto)