Respostas sem qualquer sentido (Escrito a partir do B.I)
Eu, o retrato desactualizado do que sou, tão estranho como íntimo, sorridente... como era suposto que fosse quanto tentam eternizar a memória do que sou.
Nós, os humanos, gostamos de poder dizer que um dia fomos felizes, e esta ridícula forma de forçar um sorriso é apenas um tentativa de realização pessoal, seja como for... continuarei a sorrir para as fotos.
Noto que me acho chocante, um ser não-humano ou desconhecido, realmente, conheço pouco da minha geografia superficial.
Sou uma criança. Feliz, mas infantil, daquelas crianças que gostam de voar com os sonhos e as utopias, e chateiam as pessoas crescidas querendo partilhar tudo isso com elas.
Sou uma figurinha deplorável, e o melhor é que digo isto com um sorriso na cara, não me importo muito com as coisas inevitáveis.
Há coisas que nunca mudam, outras, porém, que mudam, e a utopia é feita disso, do limiar entre o evitável e o inevitável, do exigir com firmeza e seriedade o impossível, como se fosse um direito adquirido.
Naquele meu quadradinho pequenino, tão estranho como íntimo, feito de carne e pouco mais, a vida parece simples, parece fácil amar o sol quando ele brilha, parece fácil amar a chuva quando o céu chora, parece fácil amar a palidez quando o outono cai e as folhas começam a dançar com o vento, parece fácil amar um amigo que nos sorri nos tempos difíceis e que sabe dizer "coragem" quando ela é mais precisa, parece fácil amar... e na verdade, é, tal como tudo o que acabei de dizer, voltarei a dizê-lo, se me perguntarem quem sou, e eu responder com a ignorância estas mesmas palavras.
Nós, os humanos, gostamos de poder dizer que um dia fomos felizes, e esta ridícula forma de forçar um sorriso é apenas um tentativa de realização pessoal, seja como for... continuarei a sorrir para as fotos.
Noto que me acho chocante, um ser não-humano ou desconhecido, realmente, conheço pouco da minha geografia superficial.
Sou uma criança. Feliz, mas infantil, daquelas crianças que gostam de voar com os sonhos e as utopias, e chateiam as pessoas crescidas querendo partilhar tudo isso com elas.
Sou uma figurinha deplorável, e o melhor é que digo isto com um sorriso na cara, não me importo muito com as coisas inevitáveis.
Há coisas que nunca mudam, outras, porém, que mudam, e a utopia é feita disso, do limiar entre o evitável e o inevitável, do exigir com firmeza e seriedade o impossível, como se fosse um direito adquirido.
Naquele meu quadradinho pequenino, tão estranho como íntimo, feito de carne e pouco mais, a vida parece simples, parece fácil amar o sol quando ele brilha, parece fácil amar a chuva quando o céu chora, parece fácil amar a palidez quando o outono cai e as folhas começam a dançar com o vento, parece fácil amar um amigo que nos sorri nos tempos difíceis e que sabe dizer "coragem" quando ela é mais precisa, parece fácil amar... e na verdade, é, tal como tudo o que acabei de dizer, voltarei a dizê-lo, se me perguntarem quem sou, e eu responder com a ignorância estas mesmas palavras.