« Home | Encostar na tua » | Pablo Neruda (O Vento na Ilha) » | Diário de um "Antropólogo em Marte" (II) » | Prelúdio... (Foi assim que aconteceu) » | Retrato » | A dor vivida em silêncio » | Um lago de chamas » | Amor (XX... já perdi a conta...) » | Diário de um "antropólogo em marte" (I) » | Para quando regressasses... »

Respostas sem qualquer sentido (Escrito a partir do B.I)

Eu, o retrato desactualizado do que sou, tão estranho como íntimo, sorridente... como era suposto que fosse quanto tentam eternizar a memória do que sou.
Nós, os humanos, gostamos de poder dizer que um dia fomos felizes, e esta ridícula forma de forçar um sorriso é apenas um tentativa de realização pessoal, seja como for... continuarei a sorrir para as fotos.
Noto que me acho chocante, um ser não-humano ou desconhecido, realmente, conheço pouco da minha geografia superficial.
Sou uma criança. Feliz, mas infantil, daquelas crianças que gostam de voar com os sonhos e as utopias, e chateiam as pessoas crescidas querendo partilhar tudo isso com elas.
Sou uma figurinha deplorável, e o melhor é que digo isto com um sorriso na cara, não me importo muito com as coisas inevitáveis.
Há coisas que nunca mudam, outras, porém, que mudam, e a utopia é feita disso, do limiar entre o evitável e o inevitável, do exigir com firmeza e seriedade o impossível, como se fosse um direito adquirido.
Naquele meu quadradinho pequenino, tão estranho como íntimo, feito de carne e pouco mais, a vida parece simples, parece fácil amar o sol quando ele brilha, parece fácil amar a chuva quando o céu chora, parece fácil amar a palidez quando o outono cai e as folhas começam a dançar com o vento, parece fácil amar um amigo que nos sorri nos tempos difíceis e que sabe dizer "coragem" quando ela é mais precisa, parece fácil amar... e na verdade, é, tal como tudo o que acabei de dizer, voltarei a dizê-lo, se me perguntarem quem sou, e eu responder com a ignorância estas mesmas palavras.

:o)
Pensei que já estivesses "morto" nestas bandas... Ainda bem que me enganei!!!
Bom regresso!

e quem não gostava de voltar a ser criança?
em que as poucas preocupações são de pensar quando é que podemos ir brincar, ou se nos compram o brinquedo x, ou se a mãe nos lê a história y!
i wish!

Enviar um comentário