Para um Dom Quixote que eclodiu das nuvens do meu quarto...
Sabes, é possível que te passe na cabeça que brinquei contigo... Acho que a nossa mente dá lugar a todos os fantasmas que criamos... Acho que te deixei com uma ideia completamente errada de quem eu era... Chegaste a chamar-me louca, mas também disseste que eu era imensa... Disseste que eu parecia um poema... Deixaste em mim uma lembrança bonita e a certeza que me cruzei com um ser humano belíssimo que ainda hoje me faz pensar se deveria ter voltado atrás e arriscar o que me pedias...
Não o fiz...
Sei que me odeias por isso, sei que te deve inflamar a raiva de cada vez que notas que eu voltei a pisar o teu mundo e é por isso que quando passo por perto não deixo marcas... Se as deixasse correria o risco de as ver apagadas, pois tu não deves deixar que eu me volte a aproximar... Fazes bem! Era esse o melhor caminho...
Intriga-me sempre a lembrança carregada de simbolismo... A coincidência de falares a mesma linguagem do meu mágico... A mesma forma de sonhar... A mesma forma de tocar nas palavras... E isso assustou-me... Não podia repetir a insanidade... Eu estava quase morta quando me achaste, mas tu tinhas cegado e não me vias quebrada...
Hoje detestas-me... Sinto isso e não te recrimino... Mereço o teu desprezo... Mereço o que quer que seja que me destines...
Mas acredita... Nunca foi minha intenção ensaiar a despedida... Mas o desencanto era urgente, ou tu nunca verias...
Para ti, a lua... Sempre!!! (É o lugar onde guardo as pessoas bonitas que não esqueço...)
Não o fiz...
Sei que me odeias por isso, sei que te deve inflamar a raiva de cada vez que notas que eu voltei a pisar o teu mundo e é por isso que quando passo por perto não deixo marcas... Se as deixasse correria o risco de as ver apagadas, pois tu não deves deixar que eu me volte a aproximar... Fazes bem! Era esse o melhor caminho...
Intriga-me sempre a lembrança carregada de simbolismo... A coincidência de falares a mesma linguagem do meu mágico... A mesma forma de sonhar... A mesma forma de tocar nas palavras... E isso assustou-me... Não podia repetir a insanidade... Eu estava quase morta quando me achaste, mas tu tinhas cegado e não me vias quebrada...
Hoje detestas-me... Sinto isso e não te recrimino... Mereço o teu desprezo... Mereço o que quer que seja que me destines...
Mas acredita... Nunca foi minha intenção ensaiar a despedida... Mas o desencanto era urgente, ou tu nunca verias...
Para ti, a lua... Sempre!!! (É o lugar onde guardo as pessoas bonitas que não esqueço...)