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Ensaio do Abandono

«(...) Quero odiar-te e não posso! O desespero é cego!
Desvaira-se a razão na inconsolável dor!
Mas o ciúme cruel paira como um morcego
E anuncia o fatal crepúsculo do amor!

Eu sei que hei-de esquecer-te; o afecto é quase extinto;
E se a traição produz revoltas e desejos,
É porque muita vez em sonhos ainda sinto
A boca incendiada ao fogo dos teus beijos! (...)»


António Feijó (Poesias Completas)