Para dentro do teu mundo...
«Horas, horas sem fim,
graves, profundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.»
graves, profundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.»
(Eugénio de Andrade)
Há dias em que acordamos e tudo parece tão claro, que até nos surpreendemos como determinada decisão não tinha ocorrido já, como certeza indubitável no nosso coração... Acordei, não sei se hoje, não sei se desde o início da nossa história, com a decisão irrevogável, mas indizível de querer ficar contigo...
Há dias em que acordamos e tudo parece tão claro, que até nos surpreendemos como determinada decisão não tinha ocorrido já, como certeza indubitável no nosso coração... Acordei, não sei se hoje, não sei se desde o início da nossa história, com a decisão irrevogável, mas indizível de querer ficar contigo...
Por isso, te peço, que penses em mim, não mais como uma fantasia, não mais como uma voz na escuridão de noites geladas, mas como uma mulher, que se senta num banco à beira-mar há demasiado tempo, à espera que apareças e a transportes para dentro de ti... Para dentro do teu mundo...