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desilusionismo

e é então que deixamos à deriva o que nunca teve rumo, o amor. e esperamos que a maré dê a volta, para levar as palavras que não eram para ser ditas. e sorvemos o doce veneno para disolver os parágrafos presos na garganta. e para as respostas na ponta da língua ainda não encontrámos perguntas que se adequem. e não sabemos mais o que fazer com os afectos que nos passeiam no músculo que pulsa sempre, com ou sem razão. e para o coração, que não existe senão na cabeça dos poetas, não temos palavras que cheguem.

maravilhoso esse trechinho de inspiradora sabedoria...

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