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malfadado, malfodido

Dias perdidos logo no início. Mal começados. Dormindo no vão de uma escada que é a vida. Caralho para isto. Até as palavras me saiem sem força. Nem o mecanismo da poesia funciona. Não o posso pôr em piloto automático. E a verdade é que eu sei lá do que estou a falar. E acordei com vontade de dormir. E o pesadê-lo continuou noite e dia fora, e vida fora, noves fora, zero, como dizia o Baleiro quando atacado de um terrivel vazio, como este, aqui dentro.
O coração. O coração nem sequer existe. Se existisse era o primeiro a doá-lo. Mas eles querem é o músculo, e eu refiro-me ao contentor, com tanta merda dentro que só apetece puxar o autoclismo da memória, para ver se ela se torna remota. E a verdade, é que o meu músculo nunca foi pungente. De vez em quando, lá pára de bater.

Já parece o meu "Diário de um Antropólogo em Marte", se calhar, deviamos ser os dois a escrevê-lo, pois ao que parece, o sentimento é o mesmo.
Gostei muito, muito, muito!!!
Mas..........
Tu e esses palavrões... Ai, que eu sei q reina aqui a anarquia e não posso puxar-te as orelhas!!!
Só se for esse o mecanismo compensatório para as palavras que saiem sem força... É assim??
Um abraço

os palavrões têm de sair. e são palavras como as outras. acho-as bonitas, e tudo. e saem-me em raiva. e em cansaço. e em... espero que compreendas. por vezes tem de ser. desculpa.

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