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a passante

era possível saber o seu sorriso, se eu a tivesse olhado durante mais algum tempo. assim, foi apenas uma passante, que desapareceu numa esquina, que me causou uma dor insondável ao partir, a dor da perda inconsolável, esquecida segundos depois.

pois é, miguel brás.

há mulheres que nos fazem perder a cabeça; outras, elas tiram-na.
não sei qual delas eu prefiro.

abraço

josé félix

é verdade, a maravilha de uma mulher que passa e desaparece, como tão bem nos soube mostrar Baudelaire, no seu soneto "A une passante". todo um mundo que se cria e se dissolve, em poucos segundos.

Obrigado

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