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Noites Brancas (VI)

E sinto no teu peito a morte que se arrasta,
não a do corpo, mas a mais trágica…
É o meu silêncio que te afasta…
Eu sinto…
Sinto por ti e em ti,
o mesmo coração que em nós se gasta…

Ouço-te,
a voz estrangulada,
e o peito que se rasga na saudade,
porque me escondo deste desejo que nos mata…
Mas,
meu amor, adormecerá ainda em nós esta vontade…