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Martirizar-me por coisas que já passaram é uma atitude estúpida

Há um ano estaria eu a tocar para ti, enquanto sorrias da forma que só tu sabes. E como a felicidade é sempre um sorriso que chora, irias partir. Voltarias amanhã. Amar-nos-íamos como nunca. Um beijo era qualquer coisa de tão forte que se o dissesse não faria sentido. Não me lembro bem das palavras, mas elas não interessavam assim tanto.
E depois quem teve de partir fui eu.

Ainda hoje me pergunto que merda de pensamento possa ter feito sentido na minha cabeça para não te pedir para voltares para mim.